quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

PROJETO ANTI DROGAS



DROGAS – A PREVENÇÃO COMO MEDIDA DE PROTEÇÃO


1     -  INTRODUÇÃO
         O abuso de drogas é considerado, atualmente, um dos maiores problemas da nossa sociedade. A situação vem se agravando cada vez mais, gerando enormes impactos sociais. O uso de substâncias psicoativas pode levar o indivíduo a riscos altamente disfuncionais, com prejuízos biológicos, psicológicos e sociais. Os danos ocorrem em todos os setores da sociedade: escola, família, comunidade e espaços públicos, com reflexos em acidentes de trânsito, agressões, violência, desestrutura familiar, perda de emprego, homicídios e roubos. O grande causador desse problema está na falta de informação e diálogo, tanto no contexto familiar, educacional, quanto na sociedade em geral. O enfrentamento dessa problemática requer uma visão ampla e uma estratégia articulada entre prevenção, atenção, reinserção e redução de oferta, onde a prevenção pode ser considerada a estratégia mais importante como medida de proteção e os âmbitos escola X família os espaços privilegiados de sua abordagem.

2     - JUSTIFICATIVA
        Na Escola ocorre o primeiro âmbito regular de convivência social da criança. Até então era o ambiente familiar o seu único espaço privilegiado de interações e aprendizados. Com o espaço interacional ampliado, aumenta também a oportunidade dos contatos com outras crianças. Surgem, assim, situações de aprendizagens e internalizações novas que vão muito além das contidas no currículo. Por essa razão é imprescindível que haja um acompanhamento e o desenvolvimento de atividades que orientem o educando para saber conviver com as demandas do espaço escolar. Desde cedo, a partir da mais tenra idade, faz-se necessário ensinar hábitos saudáveis que protegem contra as consequências nocivas à saúde. Esse trato vai desde a alimentação saudável, higiene pessoal ou consumo de substâncias que trazem prejuízos ao corpo. Considerando os problemas recorrentes da sociedade hodierna, de consumo de alimentos não saudáveis, hábitos de higiene precários e o consumo de substâncias psicoativas, lícitas e ilícitas (drogas), cabe a escola um papel importante de informar e formar  para o  desenvolvimento de mecanismos de prevenção que  resultem em proteção  contra esses malefícios.




3 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

        O conceito de prevenção está atrelado a toda iniciativa que visa a sobrevivência da espécie e tem a sua vanguarda ligada às primeiras instituições da história, sobretudo as religiosas. A prática religiosa prega o respeito ao próximo e assim a humanidade foi se desenvolvendo e conseguindo atualizar algumas formas de preservação que se transformaram em proteção da espécie.
        Prevenir é uma filosofia de vida, portanto tem a ver com uma visão de mundo, uma maneira de se pensar a educação. Não existem receitas, fórmulas mágicas, certezas do resultado dessa ação. No entanto devemos orientar, informar, desenvolver o senso crítico naqueles que estão sob nossa responsabilidade educativa.
       Prevenir pode ser visto então como valorização à vida, à saúde, à vivencia de valores humanos de uma forma acolhedora, inteligente, perspicaz e realista. Informar não é prevenir, pois este é um processo que começa com o próprio educador, pela forma como este se coloca diante do mundo. Pressupõe atitudes coerentes, valores, qualidade de vida. Prevenção é encarar o consumismo, o prazer imediato, o modismo da turma, para privilegiar a cooperação, a solidariedade, a transcendência do homem.
No âmbito escolar para que um projeto de prevenção ocorra de forma satisfatória, é preciso antes de tudo priorizar um espaço coletivo para conversar com os colegas de trabalho, procurando um consenso sobre a visão do mundo e de educação.
       Devemos oferecer um espaço para a produção do aluno, estimular a autoria de seus pensamentos, trabalhando este tema com alegria, de forma lúdica e desafiadora.
       Precisamos ampliar o tema droga para a busca de qualidade de vida, dentro de uma orientação positiva e com espaços para pequenos grupos falarem sobre suas vidas, poluição, desemprego, esportes, sexualidade, etc.
       O Conselho Nacional Antidrogas – CONAD, ao estabelecer os objetivos da política nacional sobre drogas, enfatiza sobre a importância da prevenção cujas ações devem ser planejadas e direcionadas ao desenvolvimento humano, o incentivo à educação para a vida saudável, acesso aos bens culturais, incluindo a prática de esportes, cultura, lazer, a socialização do conhecimento sobre drogas, com embasamento científico, o fomento do protagonismo juvenil, da participação da família, da escola e da sociedade na multiplicação dessas ações” (Legislação e Políticas Públicas sobre Drogas no Brasil, Brasília – 2010, pag. 16).
       Existem fatores que convergem para a construção de circunstâncias do uso abusivo, chamados de fatores de risco. Também existem fatores que colaboram para que o indivíduo, mesmo tendo contato com a droga, tenha condições de se proteger. Estes são considerados os fatores de proteção. Os fatores de risco e de proteção podem estar nos aspectos biológicos, na cadeia genética, nas peculiaridades das relações interpessoais, nas interações familiares, nas oportunidades de contato ou convivência com a droga, nas sensações provocadas pelo efeito obtido com o uso da droga na cultura que cada um vive.
       Para a realização de um trabalho sério e cuidadoso de prevenção com um determinado grupo é necessário identificar os fatores de risco para minimizá-los e identificar os fatores de proteção para fortalecê-los.
Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS, droga é qualquer substância não produzida pelo organismo que tem a propriedade de atuar sobre um ou mais de seus sistemas, produzindo alterações em seu funcionamento.
       As substâncias psicoativas ou drogas podem ser classificadas de acordo com sua origem, legalidade e efeito sobre o cérebro em naturais, semissintéticas e sintéticas. Quanto à legalidade podem ser lícitas (exemplos: tabaco, álcool, cafeína, entre outras) ou Ilícitas (Exemplos: maconha, cocaína, crack, LSD, ecstasy, entre outras). Quanto aos efeitos sobre o cérebro podem ser estimulantes (exemplos: cocaína, crack, oxi, nicotina, cafeína, anfetaminas, etc), depressores (exemplos: álcool, opioides, barbitúricos, benzodiazepínicos, inalantes, etc) e perturbadores (exemplos: maconha, LSD, ecstasy,etc).

4     - METAS GERAIS E OBJETIVOS POR NÍVEIS:

  • O educando conhece e compreende o problema do uso e abuso das drogas
  • O educando aumenta sua sociabilidade, assume maior responsabilidade sobre seu comportamento, evitando o uso e abuso de drogas
  • O educando desenvolve uma verdadeira habilidade para tomar decisões

4.1 - EDUCAÇÃO INFANTIL

Objetivos:
·         Conscientizar para a prática da boa saúde
·         Aumentar a capacidade nesta área em casa e nos cuidados pessoais.

DESENVOLVIMENTO:

·         Saúde
·         Remédios
·         Hábitos saudáveis: alimentação, higiene, esporte, lazer
·         Segurança pessoal
·         Consumismo.

PLANO DE AÇÃO


OBJETIVO
ESTRATÉGIA
SAÙDE
Perceber que o remédio mal administrado pode causar danos à saúde
Roda de conversa com ajuda de fantoches.
REMEDIOS
Perceber quem e quando podem dar-lhes remédio
Contação de história mostrando como o remédio é importante quando estamos doentes e quem pode administrar a medicação.
Simulação de vacinação.
HÁBITOS SAUDÁVEIS
Identificar hábitos de higiene necessários para a saúde
História; pintura de desenho; vivência de algum hábito na escola.
HIGIENE
Dar a oportunidade da criança perceber seus limites
Educação do movimento; jogos e brincadeiras; pesquisa, recorte, colagem.
Confecção de mural com alimentos saudáveis, pessoas saudáveis X pessoas mal alimentadas e fracas
ALIMENTAÇÃO
Perceber a importância de uma boa alimentação para a saúde.
Cultivo de horta e incentiva à alimentação natural;
Feira de legumes e frutas;
Motivação para a alimentação na escola e elaboração do cardápio do dia;
Elaboração de fantoches de legumes e frutas e posterior montagem de histórias pelas crianças.
ESPORTES
Oportunizar às crianças perceber os efeitos do exercício e do descanso.
Jogos, atividades físicas, relaxamento
LAZER
Perceber a importância do lazer
Brincadeiras, gincanas, pesquisa com os pais sobre brincadeiras antigas.





OBJETIVO
ESTRATÉGIA
SEGURANÇA PESSOAS
Perceber que não devemos aceitar presentes de pessoas desconhecidas, doces ou balas .
Perceber-se amado pelas pessoas que a rodeiam
Conversa dirigida para as crianças;
Confecção de um cartão pela família para cada criança representando esse amor.
Perceber o outro através dos sentidos
Canto de músicas
Olhos nos olhos
Como é teu olhar, um sorriso; um abraço
Bom dia com aperto de mãos
Confecção de painel com fotos da família, dos colegas
Perceber que Deus está em nós e é nosso amigo fiel
Agradecimento diário
CONSUMISMO
Perceber a importância de se adquirir somente o necessário
Montagem de um supermercado com produtos variados, onde a criança irá eleger somente o necessário; listagem de prioridades
Leitura crítica de jornal e revistas sobre as questões do consumo.
Perceber que não só o “ter” traz a verdadeira felicidade
História ou dramatização mostrando que ter muitos brinquedos mas não ter amigos para brincar não traz felicidade.
Perceber que não é só o brinquedo novo ou algo a mais que nos deixa feliz
Hora da novidade: cada criança traz de casa brinquedos usados/ Danificados para que juntos encontrem soluções de como consertá-los. Colegas poderão contribuir para o conserto: roda, braço de boneca, roupinha, etc.









4.2 - ENSINO FUNDAMENTAL I


1º e 2º ANOS
·         Discutir o material de educação e saúde, enfatizando a singularidade do corpo humano e as necessidades de cuidados próprios;
·         Introduzir o conceito de tomada de decisão como um processo;

      3ºANO:

·         Aumentar a possibilidade de manter a boa saúde para si e para os outros;
·         Introduzir a noção de primeiros socorros;
·         Aumentar o conhecimento de si mesmo e o conceito de singularidade como atributo para ser cuidado;
·         Praticar a tomada de decisão, considerando a idade e assuntos polêmicos relevantes para essa idade.

                   4º ANO:

·         Conscientizar sobre o uso correto dos remédios;
·         Reforçar a prática da boa saúde;
·         Começar a explorar a base para o bom relacionamento entre os colegas.

        5º ANO:

·         Compreender os elementos básicos que são usados em tomada de decisão;
·         Examinar as maneiras de lidar com a influência dos amigos;
·         Discutir sobre remédios receitados pelos outros;
·         Desenvolver a compreensão sobre os efeitos do fumo
·         Começar a compreender o impacto da influência dos anúncios.
·          

4.3 - ENSINO FUNDAMETAL II


                     6ºANO:

·         Reforçar e expandir os objetivos introduzidos no 4º ano, usando jogos e técnicas de dramatização.

                      7ºANO:

·         Aumentar os conhecimentos dos fatos que envolvem o uso das drogas ilícitas;
·         Compreender os elementos e a explicação de uma boa tomada de decisão;
·         Praticar as formas de lidar com a pressão dos amigos.

         8º ANO:

·         Aumentar a capacidade de tomar decisões;
·         Aumentar a habilidade interpessoal;
·         Aumentar o conhecimento de si mesmo e a noção de integridade pessoal;
·         Examinar os efeitos do grande número e drogas ilícitas bem como os efeitos dela nos adolescentes;
·         Examinar a pressão do ambiente e o meio de conviver com ela;
·         Aumentar o conhecimento das leis que afetam os jovens e a necessidade das mesmas.

       9º ANO:

·         Demonstrar e reforçar os benefícios do conhecimento de um bom processo para resolver problemas;
·         Examinar as conseqüências do fumo e do álcool;
·         Analisar e aprender a conviver com as pessoas do ambiente;
·         Examinar o uso das bebidas alcoólicas na sociedade;
·         Promover a habilidade social para lidar com as situações difíceis;
·         Examinar os efeitos e riscos de outras drogas.

       O trabalho com o Ensino Fundamental II pode, também, ser realizado através de palestras com profissionais capacitados. Exemplo: Projeto “Papo Legal” da Secretaria Antidrogas Municipal de Curitiba-Pr. (Em outras cidades verificar as opções existentes nos órgãos públicos ou particulares)


5 - METAS E OBJETIVOS PARA O ENSINO MÉDIO

5.1 Praticar os passos de uma boa tomada de decisão.
5.2 Rever os efeitos e riscos das drogas.
5.3 Promover uma avaliação pessoal e realista sobre a sociedade e as pressões do meio ambiente.
5.4 Examinar as conseqüências de beber e dirigir, assim como as implicações sociais do abuso do álcool.
5.5 Examinar a habilidade geral do pensamento crítico.
5.6 Aumentar o conhecimento próprio e o autoestímulo.
5.7 Rever as leis estaduais e federais para os adolescentes sobre o abuso do álcool e das drogas.
5.8 Reconhecer o stress e aprender as formas de lidar com ele.

        As atividades do Ensino Médio envolvem pesquisa, apresentação de trabalhos envolvendo as seguintes questões:
·         Fármaco dependente; dependência física; dependência psíquica; tolerância
·         Classificação das drogas: depressoras; estimulantes; alucinógenos ou despersonalizantes.
·         Realização de atividades que propiciem a reflexão e pesquisa sobre o uso e abuso de álcool, tabaco e demais substâncias químicas.

       O trabalho com o Ensino Médio pode, também, ser realizado através de palestras com profissionais capacitados. Exemplo: Projeto “Papo Legal” da Secretaria Antidrogas Municipal de Curitiba-Pr. (Em outras cidades verificar as opções existentes nos órgãos públicos ou particulares)


 6 - FAMÍLIA, PROFESSORES E EDUCADORES

       Promover momentos de reflexão sobre os fatores de proteção e fatores de risco, haja vista a relevância do papel da escola e da família em oferecer proteção aos educandos.

        6.1-  FATORES DE DOMÍNIO COMUNITÁRIO
Fatores de Risco
Fatores de Proteção
Falta de oportunidades para a construção de um projeto de vida
Existência de oportunidades de estudo, trabalho, lazer e inserção social que possibilitem ao indivíduo concretizar seu projeto de vida.
Fácil acesso às drogas lícitas e ilícitas e permissividade em relação a algumas drogas
Reconhecimento e valorização de normas e leis que regulam o uso de drogas
Inexistência de estímulos para que o jovem se envolva em serviços comunitários
Incentivos ao envolvimento dos jovem em serviços comunitários
Negligência no cumprimento de normas e leis que regulam o uso de drogas
Realização de campanhas e ações que ajudem o cumprimento das normas e leis que regulam o uso de drogas

          6.2 - FATORES DO PRÓPRIO INDIVÍDUO
Fatores de Risco
Fatores de Proteção
Insegurança
Habilidades sociais
Insatisfação com a vida
Cooperação
Sintomas depressivos
Habilidade de resolver problemas
Curiosidade
Vínculos positivos com pessoas, instituições e valores
Busca do prazer
Autonomia e autoestima desenvolvida

          6.3 - FATORES FAMILIARES
Fatores de Risco
Fatores de Proteção
Pais que fazem uso abusivo de drogas
Pais que acompanham as atividades dos filhos
Pais que sofrem de doenças mentais
Estabelecimento de regras e condutas claras
Pais excessivamente autoritários ou muito exigentes
Envolvimento afetivo com a vida dos filhos
Famílias que mantêm uma “cultura aditiva” (Cultura aditiva é a forma de viver adotada por uma família que não suporta esperas. As resoluções são dadas como formas de impedir a reflexão.)
Respeito aos ritos familiares

Estabelecimento claro da hierarquia familiar

         6.4 - FATORES ESCOLARES
Fatores de Risco
Fatores de Proteção
Baixo desempenho escolar
Bom desempenho escolar
Falta de regras claras
Boa inserção e adaptação no ambiente escolar
Baixas expectativas em relação às crianças
Ligações fortes com a escola
Exclusão social
Oportunidade de participação e decisão
Falta de vínculos com as pessoas ou com a aprendizagem
Vínculos afetivos com professores e colegas
Falta de oportunidades
Realização pessoal
Falta de estímulos pessoais, desafios
Possibilidade de desafios e expansão da mente
Prazer não estimulado
Descoberta de possibilidades e talentos pessoais
Falta de projeto de vida
Prazer em aprender

Descoberta e construção de projeto de vida

         6.5 - FATORES SOCIAIS
Fatores de Risco
Fatores de Proteção
Violência
Respeito às leis sociais
Desvalorização das autoridades sociais
Credibilidade da mídia
Descrença nas instituições
Oportunidades de trabalho e lazer
Falta de recursos para a prevenção e atendimento
Informações adequadas sobre as drogas e seus efeitos
Falta de oportunidades de trabalho e lazer
Clima comunitário afetivo, consciência comunitária e mobilização social

6.6 - FATORES RELACIONADOS À DROGA
Fatores de Risco
Fatores de Proteção
Disponibilidade para compra
Informações contextualizadas sobre efeitos
Propaganda que incentiva e mostra apenas o prazer que a droga causa.
Regras e controle para consumo adequado


7 - LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS NO BRASIL

      Informar e disponibilizar a legislação e políticas públicas sobre drogas no Brasil e conhecer os órgãos ligados à rede de proteção e atenção antidrogas.  A legislação brasileira sobre drogas foi atualizada em 2006 e conta com:

7.1 - Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006
      Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – SISNAD; Prescreve medidas para a prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências.

 7.2 -  Decreto nº 5.912, de 27 de setembro de 2006
- Regulamenta a Lei nº 11.343/2006, que trata das políticas públicas sobre drogas e da instituição do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – SISNAD, e dá outras providências.
- Cria o Conselho Nacional Antidrogas – CONAD
- Cria a Secretaria Nacional Antidrogas – SENAD

7.3 - Decreto nº 6.117, de 22 de maio de 2007
Aprova a Política Nacional sobre o Álcool, dispõe sobre as medidas para a redução do uso indevido de álcool e sua associação a violência e criminalidade, e dá outras providências.

 7.4 - Lei nº 11.705, de 19 de junho de 2008
Dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígenos e bebidas alcoólicas  por condutor de veículo automotor.

7.5 - Decreto nº 6.488, de 19 de junho de 2008
Disciplina a margem de tolerância de álcool no sangue e a equivalência entre os distintos testes de alcoolemia para efeitos de crime de trânsito.

 7.6 -  Decreto nº 6.489, de 19 de junho de 2008
Dispõe sobre a restrição a comercialização de bebidas alcoólicas em rodovias federais

          8 - ORGANISMOS ANTIDROGAS NO BRASIL

          8.1- NIVEL FEDERAL
- SISNAD – Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas
- CONAD – Conselho Nacional Antidrogas
- SENAD – Secretaria Nacional Antidrogas (www.senad.gov.br)
- VIVAVOZ – 0800 510 0015 – Orientações e informações sobre a prevenção do uso indevido de drogas.

         8.2 - NIVEL ESTADUAL (Paraná)
- CAPE – Centro Antitóxicos de Prevenção e Educação – Fone: 32328367
- DENARC – Divisão Estadual de Narcóticos – Fone: 3232-2734

         8.3 - NIVEL MUNICIPAL (Curitiba)
- SAM – Secretaria  de Antidrogas Municipal -  Fone: 3250-7705/3250-7778 – Denúncias anônimas: www.antidrogas.curitiba.pr.gov.br – Salomão.
- CAPS ad CENTRO VIDA – Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e outras Drogas – Fone: 3340-2181 – Atende diretamente.
- CAPS – Centro de Atenção Psicossocial – Atende somente os encaminhamentos através dos Postos de Saúde. Tem um para cada Regional.
- CT – Comunidades Terapêuticas (Iniciativa privada)
- RT – Residências Terapêuticas  (Tem 5 em Curitiba – Abriga pessoas que não podem conviver com a família.
- REAGE – Rede Cristã de Agentes em Proteção e Prevenção às Drogas – Fone: 3250-7705.

9 - CONCLUSÃO
Percebe-se que há, no Brasil, uma ampla rede destinada a prevenção, atenção, reinserção social e redução de oferta de drogas. Trata-se de um problema que requer o envolvimento e participação de todos, haja vista o seu nível de alastramento no meio social.

10 - BIBLIOGRAFIA:
- Drogas tô fora – Secretaria Antidrogas Municipal – Curitiba-Pr;
- Legislação e Políticas Públicas sobre Drogas no Brasil – SENAD, Brasília, 2010;
- Prevenção ao uso de Drogas – Cartilha para pais – CAPE/DENARC – 2009;
- Diga não às drogas – SAM – Curitiba-Pr,
- Cartilha de Prevenção às Drogas e à Violência – SAM – Curitiba-Pr.
- "Projeto Decidir" - diversos autores - SINEPE/ SC