DROGAS – A
PREVENÇÃO COMO MEDIDA DE PROTEÇÃO
1
- INTRODUÇÃO
O abuso de drogas é considerado,
atualmente, um dos maiores problemas da nossa sociedade. A situação vem se
agravando cada vez mais, gerando enormes impactos sociais. O uso de substâncias
psicoativas pode levar o indivíduo a riscos altamente disfuncionais, com
prejuízos biológicos, psicológicos e sociais. Os danos ocorrem em todos os
setores da sociedade: escola, família, comunidade e espaços públicos, com
reflexos em acidentes de trânsito, agressões, violência, desestrutura familiar,
perda de emprego, homicídios e roubos. O grande causador desse problema está na
falta de informação e diálogo, tanto no contexto familiar, educacional, quanto
na sociedade em geral. O enfrentamento dessa problemática requer uma visão
ampla e uma estratégia articulada entre prevenção, atenção, reinserção e
redução de oferta, onde a prevenção pode ser considerada a estratégia mais
importante como medida de proteção e os âmbitos escola X família os espaços
privilegiados de sua abordagem.
2 - JUSTIFICATIVA
Na Escola ocorre o primeiro âmbito
regular de convivência social da criança. Até então era o ambiente familiar o
seu único espaço privilegiado de interações e aprendizados. Com o espaço
interacional ampliado, aumenta também a oportunidade dos contatos com outras
crianças. Surgem, assim, situações de aprendizagens e internalizações novas que
vão muito além das contidas no currículo. Por essa razão é imprescindível que
haja um acompanhamento e o desenvolvimento de atividades que orientem o
educando para saber conviver com as demandas do espaço escolar. Desde cedo, a
partir da mais tenra idade, faz-se necessário ensinar hábitos saudáveis que protegem
contra as consequências nocivas à saúde. Esse trato vai desde a alimentação
saudável, higiene pessoal ou consumo de substâncias que trazem prejuízos ao
corpo. Considerando os problemas recorrentes da sociedade hodierna, de consumo
de alimentos não saudáveis, hábitos de higiene precários e o consumo de
substâncias psicoativas, lícitas e ilícitas (drogas), cabe a escola um papel
importante de informar e formar para
o desenvolvimento de mecanismos de
prevenção que resultem em proteção contra esses malefícios.
3 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O conceito de prevenção está atrelado a
toda iniciativa que visa a sobrevivência da espécie e tem a sua vanguarda
ligada às primeiras instituições da história, sobretudo as religiosas. A
prática religiosa prega o respeito ao próximo e assim a humanidade foi se
desenvolvendo e conseguindo atualizar algumas formas de preservação que se
transformaram em proteção da espécie.
Prevenir é uma filosofia de vida,
portanto tem a ver com uma visão de mundo, uma maneira de se pensar a educação.
Não existem receitas, fórmulas mágicas, certezas do resultado dessa ação. No
entanto devemos orientar, informar, desenvolver o senso crítico naqueles que
estão sob nossa responsabilidade educativa.
Prevenir pode ser visto então como
valorização à vida, à saúde, à vivencia de valores humanos de uma forma
acolhedora, inteligente, perspicaz e realista. Informar não é prevenir, pois
este é um processo que começa com o próprio educador, pela forma como este se
coloca diante do mundo. Pressupõe atitudes coerentes, valores, qualidade de
vida. Prevenção é encarar o consumismo, o prazer imediato, o modismo da turma,
para privilegiar a cooperação, a solidariedade, a transcendência do homem.
No âmbito escolar para que
um projeto de prevenção ocorra de forma satisfatória, é preciso antes de tudo
priorizar um espaço coletivo para conversar com os colegas de trabalho,
procurando um consenso sobre a visão do mundo e de educação.
Devemos oferecer um espaço para a
produção do aluno, estimular a autoria de seus pensamentos, trabalhando este
tema com alegria, de forma lúdica e desafiadora.
Precisamos ampliar o tema droga para a
busca de qualidade de vida, dentro de uma orientação positiva e com espaços
para pequenos grupos falarem sobre suas vidas, poluição, desemprego, esportes,
sexualidade, etc.
O Conselho Nacional Antidrogas – CONAD,
ao estabelecer os objetivos da política nacional sobre drogas, enfatiza sobre a
importância da prevenção cujas “ações devem ser planejadas e direcionadas ao
desenvolvimento humano, o incentivo à educação para a vida saudável, acesso aos
bens culturais, incluindo a prática de esportes, cultura, lazer, a socialização
do conhecimento sobre drogas, com embasamento científico, o fomento do protagonismo
juvenil, da participação da família, da escola e da sociedade na multiplicação
dessas ações” (Legislação e Políticas Públicas sobre Drogas no Brasil,
Brasília – 2010, pag. 16).
Existem fatores que convergem para a
construção de circunstâncias do uso abusivo, chamados de fatores de risco.
Também existem fatores que colaboram para que o indivíduo, mesmo tendo contato
com a droga, tenha condições de se proteger. Estes são considerados os fatores
de proteção. Os fatores de risco e de proteção podem estar nos aspectos
biológicos, na cadeia genética, nas peculiaridades das relações interpessoais,
nas interações familiares, nas oportunidades de contato ou convivência com a
droga, nas sensações provocadas pelo efeito obtido com o uso da droga na cultura
que cada um vive.
Para a realização de um trabalho sério e
cuidadoso de prevenção com um determinado grupo é necessário identificar os
fatores de risco para minimizá-los e identificar os fatores de proteção para
fortalecê-los.
Segundo a Organização
Mundial da Saúde – OMS, droga é qualquer substância não produzida pelo
organismo que tem a propriedade de atuar sobre um ou mais de seus sistemas,
produzindo alterações em seu funcionamento.
As substâncias psicoativas ou drogas
podem ser classificadas de acordo com sua origem, legalidade e efeito sobre o
cérebro em naturais, semissintéticas e sintéticas. Quanto à legalidade podem ser lícitas (exemplos: tabaco, álcool, cafeína, entre outras) ou Ilícitas (Exemplos: maconha, cocaína,
crack, LSD, ecstasy, entre outras). Quanto aos efeitos sobre o cérebro podem
ser estimulantes (exemplos: cocaína,
crack, oxi, nicotina, cafeína, anfetaminas, etc), depressores (exemplos: álcool, opioides, barbitúricos,
benzodiazepínicos, inalantes, etc) e perturbadores
(exemplos: maconha, LSD, ecstasy,etc).
4 - METAS GERAIS E OBJETIVOS POR NÍVEIS:
- O educando conhece e compreende o problema do uso e abuso das drogas
- O educando aumenta sua sociabilidade, assume maior responsabilidade sobre seu comportamento, evitando o uso e abuso de drogas
- O educando desenvolve uma verdadeira habilidade para tomar decisões
4.1 - EDUCAÇÃO INFANTIL
Objetivos:
·
Conscientizar para a prática da boa saúde
·
Aumentar a capacidade nesta área em casa e nos cuidados pessoais.
DESENVOLVIMENTO:
·
Saúde
·
Remédios
·
Hábitos saudáveis: alimentação, higiene, esporte, lazer
·
Segurança pessoal
·
Consumismo.
PLANO DE AÇÃO
|
OBJETIVO
|
ESTRATÉGIA
|
SAÙDE
|
Perceber que o remédio mal administrado pode
causar danos à saúde
|
Roda de conversa com ajuda de fantoches.
|
REMEDIOS
|
Perceber quem e quando podem dar-lhes remédio
|
Contação de história mostrando como o remédio é importante
quando estamos doentes e quem pode administrar a medicação.
Simulação de vacinação.
|
HÁBITOS SAUDÁVEIS
|
Identificar hábitos de higiene necessários para a
saúde
|
História; pintura de desenho; vivência de algum
hábito na escola.
|
HIGIENE
|
Dar a oportunidade da criança perceber seus
limites
|
Educação do movimento; jogos e brincadeiras;
pesquisa, recorte, colagem.
Confecção de mural com alimentos saudáveis,
pessoas saudáveis X pessoas mal alimentadas e fracas
|
ALIMENTAÇÃO
|
Perceber a importância de uma boa alimentação
para a saúde.
|
Cultivo de horta e incentiva à alimentação
natural;
Feira de legumes e frutas;
Motivação para a alimentação na escola e
elaboração do cardápio do dia;
Elaboração de fantoches de legumes e frutas e
posterior montagem de histórias pelas crianças.
|
ESPORTES
|
Oportunizar às crianças perceber os efeitos do
exercício e do descanso.
|
Jogos, atividades físicas, relaxamento
|
LAZER
|
Perceber a importância do lazer
|
Brincadeiras, gincanas, pesquisa com os pais
sobre brincadeiras antigas.
|
|
OBJETIVO
|
ESTRATÉGIA
|
SEGURANÇA PESSOAS
|
Perceber que não devemos aceitar presentes de
pessoas desconhecidas, doces ou balas .
Perceber-se amado pelas pessoas que a rodeiam
|
Conversa dirigida para as crianças;
Confecção de um cartão pela família para cada
criança representando esse amor.
|
Perceber o outro através dos sentidos
|
Canto de músicas
Olhos nos olhos
Como é teu olhar, um sorriso; um abraço
Bom dia com aperto de mãos
Confecção de painel com fotos da família, dos
colegas
|
|
Perceber que Deus está em nós e é nosso amigo
fiel
|
Agradecimento diário
|
|
CONSUMISMO
|
Perceber a importância de se adquirir somente o
necessário
|
Montagem de um supermercado com produtos variados,
onde a criança irá eleger somente o necessário; listagem de prioridades
Leitura crítica de jornal e revistas sobre as
questões do consumo.
|
Perceber que não só o “ter” traz a verdadeira
felicidade
|
História ou dramatização mostrando que ter muitos
brinquedos mas não ter amigos para brincar não traz felicidade.
|
|
Perceber que não é só o brinquedo novo ou algo a
mais que nos deixa feliz
|
Hora da novidade: cada criança traz de casa
brinquedos usados/ Danificados para que juntos encontrem soluções de como
consertá-los. Colegas poderão contribuir para o conserto: roda, braço de
boneca, roupinha, etc.
|
|
|
|
|
4.2 - ENSINO FUNDAMENTAL I
1º e 2º ANOS
·
Discutir o material de educação e saúde, enfatizando a singularidade do
corpo humano e as necessidades de cuidados próprios;
·
Introduzir o conceito de tomada de decisão como um processo;
3ºANO:
·
Aumentar a possibilidade de manter a boa saúde para si e para os outros;
·
Introduzir a noção de primeiros socorros;
·
Aumentar o conhecimento de si mesmo e o conceito de singularidade como
atributo para ser cuidado;
·
Praticar a tomada de decisão, considerando a idade e assuntos polêmicos
relevantes para essa idade.
4º ANO:
·
Conscientizar sobre o uso correto dos remédios;
·
Reforçar a prática da boa saúde;
·
Começar a explorar a base para o bom relacionamento entre os colegas.
5º ANO:
·
Compreender os elementos básicos que são usados em tomada de decisão;
·
Examinar as maneiras de lidar com a influência dos amigos;
·
Discutir sobre remédios receitados pelos outros;
·
Desenvolver a compreensão sobre os efeitos do fumo
·
Começar a compreender o impacto da influência dos anúncios.
·
4.3 - ENSINO FUNDAMETAL II
6ºANO:
·
Reforçar e expandir os objetivos introduzidos no 4º ano, usando jogos e
técnicas de dramatização.
7ºANO:
·
Aumentar os conhecimentos dos fatos que envolvem o uso das drogas
ilícitas;
·
Compreender os elementos e a explicação de uma boa tomada de decisão;
·
Praticar as formas de lidar com a pressão dos amigos.
8º ANO:
·
Aumentar a capacidade de tomar decisões;
·
Aumentar a habilidade interpessoal;
·
Aumentar o conhecimento de si mesmo e a noção de integridade pessoal;
·
Examinar os efeitos do grande número e drogas ilícitas bem como os
efeitos dela nos adolescentes;
·
Examinar a pressão do ambiente e o meio de conviver com ela;
·
Aumentar o conhecimento das leis que afetam os jovens e a necessidade
das mesmas.
9º ANO:
·
Demonstrar e reforçar os benefícios do conhecimento de um bom processo
para resolver problemas;
·
Examinar as conseqüências do fumo e do álcool;
·
Analisar e aprender a conviver com as pessoas do ambiente;
·
Examinar o uso das bebidas alcoólicas na sociedade;
·
Promover a habilidade social para lidar com as situações difíceis;
·
Examinar os efeitos e riscos de outras drogas.
O
trabalho com o Ensino Fundamental II pode, também, ser realizado através de
palestras com profissionais capacitados. Exemplo: Projeto “Papo Legal” da
Secretaria Antidrogas Municipal de Curitiba-Pr. (Em outras cidades verificar as
opções existentes nos órgãos públicos ou particulares)
5 - METAS E OBJETIVOS PARA O ENSINO MÉDIO
5.1 Praticar
os passos de uma boa tomada de decisão.
5.2
Rever os efeitos e riscos das drogas.
5.3
Promover uma avaliação pessoal e realista sobre a sociedade e as pressões do
meio ambiente.
5.4
Examinar as conseqüências de beber e dirigir, assim como as implicações sociais
do abuso do álcool.
5.5
Examinar a habilidade geral do pensamento crítico.
5.6
Aumentar o conhecimento próprio e o autoestímulo.
5.7
Rever as leis estaduais e federais para os adolescentes sobre o abuso do álcool
e das drogas.
5.8
Reconhecer o stress e aprender as formas de lidar com ele.
As atividades do Ensino Médio envolvem
pesquisa, apresentação de trabalhos envolvendo as seguintes questões:
·
Fármaco dependente; dependência física; dependência psíquica; tolerância
·
Classificação das drogas: depressoras; estimulantes; alucinógenos ou
despersonalizantes.
·
Realização de atividades que propiciem a reflexão e pesquisa sobre o uso
e abuso de álcool, tabaco e demais substâncias químicas.
O
trabalho com o Ensino Médio pode, também, ser realizado através de palestras
com profissionais capacitados. Exemplo: Projeto “Papo Legal” da Secretaria
Antidrogas Municipal de Curitiba-Pr. (Em outras cidades verificar as opções
existentes nos órgãos públicos ou particulares)
6 - FAMÍLIA, PROFESSORES E
EDUCADORES
Promover
momentos de reflexão sobre os fatores de proteção e fatores de risco, haja
vista a relevância do papel da escola e da família em oferecer proteção aos
educandos.
6.1- FATORES DE DOMÍNIO COMUNITÁRIO
Fatores de Risco
|
Fatores de Proteção
|
Falta de oportunidades para a construção de um
projeto de vida
|
Existência de oportunidades de estudo, trabalho,
lazer e inserção social que possibilitem ao indivíduo concretizar seu projeto
de vida.
|
Fácil acesso às drogas lícitas e ilícitas e
permissividade em relação a algumas drogas
|
Reconhecimento e valorização de normas e leis que
regulam o uso de drogas
|
Inexistência de estímulos para que o jovem se
envolva em serviços comunitários
|
Incentivos ao envolvimento dos jovem em serviços
comunitários
|
Negligência no cumprimento de normas e leis que
regulam o uso de drogas
|
Realização de campanhas e ações que ajudem o
cumprimento das normas e leis que regulam o uso de drogas
|
6.2 - FATORES DO PRÓPRIO INDIVÍDUO
Fatores de Risco
|
Fatores de Proteção
|
Insegurança
|
Habilidades sociais
|
Insatisfação com a vida
|
Cooperação
|
Sintomas depressivos
|
Habilidade de resolver problemas
|
Curiosidade
|
Vínculos positivos com pessoas, instituições e
valores
|
Busca do prazer
|
Autonomia e autoestima desenvolvida
|
6.3 - FATORES FAMILIARES
Fatores de Risco
|
Fatores de Proteção
|
Pais que fazem uso abusivo de drogas
|
Pais que acompanham as atividades dos filhos
|
Pais que sofrem de doenças mentais
|
Estabelecimento de regras e condutas claras
|
Pais excessivamente autoritários ou muito
exigentes
|
Envolvimento afetivo com a vida dos filhos
|
Famílias que mantêm uma “cultura aditiva”
(Cultura aditiva é a forma de viver adotada por uma família que não suporta
esperas. As resoluções são dadas como formas de impedir a reflexão.)
|
Respeito aos ritos familiares
|
|
Estabelecimento claro da hierarquia familiar
|
6.4 - FATORES ESCOLARES
Fatores de Risco
|
Fatores de Proteção
|
Baixo desempenho escolar
|
Bom desempenho escolar
|
Falta de regras claras
|
Boa inserção e adaptação no ambiente escolar
|
Baixas expectativas em relação às crianças
|
Ligações fortes com a escola
|
Exclusão social
|
Oportunidade de participação e decisão
|
Falta de vínculos com as pessoas ou com a
aprendizagem
|
Vínculos afetivos com professores e colegas
|
Falta de oportunidades
|
Realização pessoal
|
Falta de estímulos pessoais, desafios
|
Possibilidade de desafios e expansão da mente
|
Prazer não estimulado
|
Descoberta de possibilidades e talentos pessoais
|
Falta de projeto de vida
|
Prazer em aprender
|
|
Descoberta e construção de projeto de vida
|
6.5 - FATORES SOCIAIS
Fatores de Risco
|
Fatores de Proteção
|
Violência
|
Respeito às leis sociais
|
Desvalorização das autoridades sociais
|
Credibilidade da mídia
|
Descrença nas instituições
|
Oportunidades de trabalho e lazer
|
Falta de recursos para a prevenção e atendimento
|
Informações adequadas sobre as drogas e seus
efeitos
|
Falta de oportunidades de trabalho e lazer
|
Clima comunitário afetivo, consciência
comunitária e mobilização social
|
6.6 - FATORES RELACIONADOS À DROGA
Fatores de Risco
|
Fatores de Proteção
|
Disponibilidade para compra
|
Informações contextualizadas sobre efeitos
|
Propaganda que incentiva e mostra apenas o prazer
que a droga causa.
|
Regras e controle para consumo adequado
|
7 - LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS NO BRASIL
Informar e disponibilizar a legislação e
políticas públicas sobre drogas no Brasil e conhecer os órgãos ligados à rede
de proteção e atenção antidrogas. A
legislação brasileira sobre drogas foi atualizada em 2006 e conta com:
7.1 - Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006
Institui o Sistema Nacional de Políticas
Públicas sobre Drogas – SISNAD; Prescreve medidas para a prevenção do uso
indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas;
estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito
de drogas; define crimes e dá outras providências.
7.2 - Decreto nº 5.912, de 27 de setembro de 2006
- Regulamenta a Lei nº
11.343/2006, que trata das políticas públicas sobre drogas e da instituição do
Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – SISNAD, e dá outras
providências.
- Cria o Conselho Nacional
Antidrogas – CONAD
- Cria a Secretaria
Nacional Antidrogas – SENAD
7.3 - Decreto nº 6.117, de 22 de maio de 2007
Aprova a Política Nacional
sobre o Álcool, dispõe sobre as medidas para a redução do uso indevido de
álcool e sua associação a violência e criminalidade, e dá outras providências.
7.4 - Lei nº 11.705, de 19 de
junho de 2008
Dispõe sobre as restrições
ao uso e à propaganda de produtos fumígenos e bebidas alcoólicas por condutor de veículo automotor.
7.5 - Decreto nº 6.488, de 19 de junho de 2008
Disciplina a margem de
tolerância de álcool no sangue e a equivalência entre os distintos testes de
alcoolemia para efeitos de crime de trânsito.
7.6 - Decreto nº 6.489, de 19 de junho de 2008
Dispõe sobre a restrição a
comercialização de bebidas alcoólicas em rodovias federais
8 - ORGANISMOS ANTIDROGAS NO BRASIL
8.1- NIVEL FEDERAL
- SISNAD – Sistema Nacional
de Políticas Públicas sobre Drogas
- CONAD – Conselho Nacional
Antidrogas
- SENAD – Secretaria
Nacional Antidrogas (www.senad.gov.br)
- VIVAVOZ – 0800 510 0015 –
Orientações e informações sobre a prevenção do uso indevido de drogas.
8.2 - NIVEL ESTADUAL (Paraná)
- CAPE – Centro Antitóxicos
de Prevenção e Educação – Fone: 32328367
- DENARC – Divisão Estadual
de Narcóticos – Fone: 3232-2734
8.3 - NIVEL MUNICIPAL (Curitiba)
- SAM – Secretaria de Antidrogas Municipal - Fone: 3250-7705/3250-7778 – Denúncias
anônimas: www.antidrogas.curitiba.pr.gov.br
– Salomão.
- CAPS ad CENTRO VIDA –
Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e outras Drogas – Fone: 3340-2181 –
Atende diretamente.
- CAPS – Centro de Atenção
Psicossocial – Atende somente os encaminhamentos através dos Postos de Saúde.
Tem um para cada Regional.
- CT – Comunidades
Terapêuticas (Iniciativa privada)
- RT – Residências
Terapêuticas (Tem 5 em Curitiba – Abriga
pessoas que não podem conviver com a família.
- REAGE – Rede Cristã de
Agentes em Proteção e Prevenção às Drogas – Fone: 3250-7705.
9 - CONCLUSÃO
Percebe-se que há, no
Brasil, uma ampla rede destinada a prevenção, atenção, reinserção social e
redução de oferta de drogas. Trata-se de um problema que requer o envolvimento
e participação de todos, haja vista o seu nível de alastramento no meio social.
10 - BIBLIOGRAFIA:
- Drogas tô fora –
Secretaria Antidrogas Municipal – Curitiba-Pr;
- Legislação e Políticas
Públicas sobre Drogas no Brasil – SENAD, Brasília, 2010;
- Prevenção ao uso de Drogas
– Cartilha para pais – CAPE/DENARC – 2009;
- Diga não às drogas – SAM
– Curitiba-Pr,
- Cartilha de Prevenção às
Drogas e à Violência – SAM – Curitiba-Pr.
- "Projeto Decidir"
- diversos autores - SINEPE/ SC
Nenhum comentário:
Postar um comentário